quinta-feira, 7 de julho de 2011

Eles não usam Black Tie

Em São Paulo, em 1980, o jovem operário Tião e sua namorada Maria decidem casar-se ao saber que a moça está grávida. Ao mesmo tempo, eclode um movimento grevista que divide a categoria metalúrgica. Preocupado com o casamento e temendo perder o emprego, Tião fura a greve, entrando em conflito com o pai, Otávio, um velho militante sindical que passou três anos na cadeia durante o regime militar.








Após assistir ao filme foi feita uma discussão relacionando-o com o período histórico retratado, levando em conta as particularidades do momento em relação à luta sindical. Apresenta-se a construção do novo sindicalismo no Brasil, que propunha uma nova estrutura sindical, contrária à antecedente, marcada pelo atrelamento do sindicato ao Estado, momento histórico representado por uma cidadania regulada.
Foi enfatizado durante o debate a situação em que vivia a família, suas condições precárias de vida, sem privacidade, tendo o alcoolismo como fator marcante, podendo ser relacionado dentro do contexto de classes.
Outro ponto que podemos observar no filme foi o embate em relação à consciência de classe de alguns personagens, e a falta desta em outros, influenciados pelo meio social.
" Quem muda de casa, muda de consciência"

Um comentário:

  1. Embora pesarosa por não poder assumir o compromisso de participação no grupo, que já reflete a riqueza dos debates, vou acompanhando o blog e já o inclui na nossa lista de sites e bolgs para dar amplo conhecimento e acesso àqueles que compartilham o nosso blog. http://reabilitacaoprofissional.blogspot.com/
    Creio que tais iniciativas se traduzem na fala de Mario Benedetti: "Em alguns oásis o deserto é apenas uma miragem."
    Floriscena

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